quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Feira de Ciências da E.P.O.M.


Na próxima sexta-feira, 18 de novembro, das 8 às 11 horas,  a Escola Prof. Otávio Monteiro (E.P.O.M.) irá apresentar a exposição de mais uma FEIRA DE CIÊNCIAS. O tema deste ano é TEIA DA VIDA, que irá abordar as inter-conexões entre as milhares de espécies de seres vivos que habitam o planeta, com os seus papéis e comportamentos variados.

Segundo Frijot Capra (físico, 1999), o paradigma atual concebeu uma visão de mundo holística – um mundo como um todo integrado, também podendo ser entendida como uma visão ecológica. A percepção ecológica profunda reconhece a interdependência fundamental de todos os fenômenos: ela vê o universo não como uma coleção de objetos isolados, mas como uma rede de fenômenos que estão fundamentalmente interconectados e são interdependentes. A ecologia profunda reconhece o valor intrínseco de todos os seres vivos e concebe os seres humanos apenas como um fio particular da teia da vida.

“Reconectar-se com a teia da vida significa construir, nutrir e educar comunidades sustentáveis, nas quais podemos satisfazer nossas aspirações e nossas necessidades sem diminuir as chances das gerações futuras. Para realizar esta tarefa precisamos compreender estudos de ecossistemas, compreender os princípios básicos da ecologia, ser ecologicamente alfabetizado ou “eco-alfabetizado”.

Através desse eixo temático, as turmas de 4ª a 8ª séries do Ensino Fundamental irão abordar assuntos como Origem da Vida, Habitat dos seres vivos, Ciclos da natureza, Equilíbrio da vida: Preservação, Renovação e Sustentabilidade, Saúde, Ecologia e Diversidade, Energia e Importância da Química para o mundo, com destaque para o Ano Internacional da Química (A.I.Q.), cujo tema é "Química para um mundo melhor".

A comunidade em geral está convidada a visitar os estandes, em frente ao colégio, e aprender um pouco mais com esses alunos.



quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Ano Internacional da Química

2011- ANO INTERNACIONAL DA QUÍMICA
QUÍMICA PARA UM MUNDO MELHOR

Elaborei uns slides para apresentar no Workshop "Ciência no Cotidiano"do Colégio Estadual Luís Eduardo Magalhães (Ibicaraí), como divulgação do Ano Internacional da Química (2011), que teve como consequência a produção do video que apresento aqui para vocês.





Mais informações no site: quimica2011.org.br




terça-feira, 30 de agosto de 2011

Cientista de 13 anos revoluciona a forma de captar energia



A invenção de um menino de 13 anos pode modificar a forma como coletamos energia solar nos dias de hoje. Aidan Dwyer, um rapazinho americano, bolou uma maneira de organizar os painéis solares que garante um melhor aproveitamento da luz e, assim, uma maior produção de energia. Semelhante a uma pequena planta, o invento do menino aumenta a eficiência do mecanismo entre 20% a 50%.
Instigado pelo mecanismo utilizado pelas árvores para absorver luz solar, Dwyer teve uma idéia que lhe rendeu o prêmio de Jovem Naturalista, concedido pelo Museu Americano de História Natural. A atual maneira de gerar energia através da luz do sol consiste em arranjar os painés solares horizontalmente, ao contrário do sistema bolado pela própria natureza. Após estudar durante algum tempo, o menino decidiu montar em um suporte vertical pequenos painéis, de forma que estes ficassem organizados como folhas em galhos. E funcionou.
Os testes realizados com o experimento mostram que, comparado ao mecanismo original, a árvore-solar de Dwyer é muito mais eficiente. Inclusive em épocas de menor incidência solar, tais como o inverno, a novidade leva a melhor. Além disso, o sistema, justamente por ser vertical, não é “enterrado” pela neve e também é menos prejudicado pela chuva.
O menino, ao explicar o funcionamento do seu modelo, ainda ressaltou outra vantagem: para ambientes urbanos, que carecem de espaço, ele é ideal. Além do que, acrescentou, a semelhança com uma árvore torna tudo ainda mais bacana.

Resta saber se existirão empresas interessadas em replicar a ideia em escala maior. Por enquanto, os modelos do menino tem se saído muitíssimo bem. O mais interessante é que o projeto de Aidan Dwyer não foi feito para uma grande feira internacional, mas sim para a feira de ciências da escola. Aos 13 anos, esse pequeno inventor já conta com diversos entusiastas e alguma notoriedade ao redor do mundo.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Lixo eletrônico: onde descartar?

 
Agora é lei! Aprovada há quase um ano, a Política Nacional de Resíduos Sólidos define regras para a gestão de toda a sucata, na qual se encaixa também o lixo eletrônico. O projeto de lei, que tramitou por mais de 20 anos no Congresso Nacional, responsabiliza as empresas pelo recolhimento de produtos descartáveis. Mas, não só as empresas. Os consumidores também têm responsabilidades perante o novo código.
"Ele trata basicamente de três grandes grupos de registro como os fabricantes, distribuidores, importadores. Eles terão que fazer uma política reversa, ou seja, trazer de volta aquele produto quando ele não tiver mais utilidade", explica João Carlos Redondo, gerente executivo de sustentabilidade da Itautec.
Hoje, os resíduos sólidos, como pneus, geladeiras, televisores, pilhas, baterias, computadores e tudo mais são jogados no lixão comum. A presença de metais pesados e outros elementos químicos traz graves riscos ao meio-ambiente.
A nova lei prevê deveres para todos: desde o fabricante, passando pelo vendedor e, finalmente, chegando ao consumidor.
"Cabe aos vendedores estabelecer um canal para receber este material e a logística de transporte até o reciclador, e cabe ao fabricante informar ao consumidor o que se deve ou não fazer com produto obsoleto, e os cuidados que ele deve ter no manuseio e descarte", conta João Carlos Redondo.
Apesar de ter sido aprovada em agosto do ano passado, a lei dos resíduos sólidos ainda não está em vigor. Faltam muitos desafios a serem vencidos como acordos setoriais, metas para cada categoria de lixo e toda a questão da logística reversa. A expressão significa o processo de recolhimento que as empresas precisam fazer. Sempre se pensou em como distribuir mercadorias. Agora, é preciso criar mecanismos para recolhê-las.

Fonte: Olhar Digital